terça-feira, 23 de novembro de 2010

Reencontro - Ou os dois lados da mesma viagem

Sabia partir como quem desconhece a doce hora de voltar, como quem não se impede de sonhos materializar, como quem não esquece de quem conseguiu deixar, como quem não tem medo de se entregar. Observava em sua viagem que toda paisagem, cada pintura, cada escultura, cada imagem, trazia no fundo um traço delicado de saudade que merecia ser admirado com poesia e sensibilidade. Aprendia exercitando a sua saudade que toda dor que parte também é capaz de reconstruir felicidade, basta fazer brotar no peito uma infante coragem e na alma uma sábia simplicidade. Que sempre sejam feitas todas as vontades, que para tudo que o coração deseja nunca seja tarde. Que saber reencontrar seja a mais linda de todas as artes, feita de cumplicidade, amor e liberdade. Que ela traga em si a sua própria verdade e com ela o dom da eternidade.

4 comentários:

  1. Amei este Reencontro!
    Adoro Reencontros!
    Beijinhos

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  2. Uma viagem pelos sentimentos que faz brotar as lembranças e os muitos queridos que a distância impede a visão mas é feita no coração.

    adorei
    lambeijokas

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  3. bebo, belo! encontros e reencontros, como leituras e releituras, confirmam o belo e descortinam o novo!

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  4. Querida!!

    Já estava com saudade de seus posts por aqui... você não pode nos deixar "na seca" tanto tempo assim, né?

    Mais uma vez, uma linda reflexão sobre o mais nobre dos sentimentos: o amor!

    Maravilha!

    Beijos, querida... Sou sua fã, viu?

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