Os meus versos provo com o coração nos olhos e a boca nas mãos. Entrego em um silêncio cúmplice e imperfeito cada detalhe da minha transparente e incoerente criação. Transpiro sonhos nus sem contenção pelo meu corpo retalhado de desejo e emoção. Verso agridoce que escorre sem medo ou restrição pelos ares incendiados da minha poética e ofegante respiração. Meu olhar embriagado e atordoado de inspiração é feito a partir da pele que reveste cada traço tatuado da carne onde navego em sentimentos a minha paixão. Sinto o gosto da palavra que devoro antropofágica com ousada determinação. Escrevo sem regras e livre de punição cada sensação que secretamente descrevo nas entrelinhas da minha pública e mais incompleta confissão. Poeta, não me prendo as duras celas de qualquer razão. Minha prisão verdadeira está na coragem do amor libertação. Eu vivo Fênix sempre perdida nas asas de alguma covarde ilusão. Sei que sou um fruto da sua imaginação. Duvidas? Eu não.
Coração nos olhos e nos dedos, teus fluxos poéticos são uma devolução de teu amor poético, te inflamas e nos contagia de amor possíveis...
ResponderExcluirUm beijo grande, sempre bom estar te lendo.
Carmen.
Profundo, complexo e simples. Fluxo que corre por entre as veias, sangue que escorre em palavras, amor que se derrama num simples pensar....
ResponderExcluirLindíssimo! Estarei seguindo.
Se puder, conheça:
http://escrevoparaviver.blogspot.com
Nossa! Simplesmente magnífico! O modo como você mistura metalinguagem e lirismo é encantador. Parabéns.
ResponderExcluirAbraços,
@poemasavulsos
Assim é a verdadeira poesia. Com coração nos olhos com amor inspirado e degustado. Um texto sensacional. Beijos
ResponderExcluirMuito linda!
ResponderExcluirPuro deleite para quem gosta de boa leitura.
ResponderExcluirSimplesmente Magnífico!
Um interessante e provocador texto que aguça, aflora a poética de quem poeta ao ler...
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