segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A criança morta

A criança morta
Entregue ao mar
Clandestinamente
Chora lágrimas de sal
Desde o ventre de sua mãe
Ousou refugiar-se
Os poderosos disseram não
Tentou viver
A vida se negou
Nada
O mundo lhe ofereceu
Que não fosse a guerra
Que não fosse a dor
Mesmo assim ela ainda resiste
Hoje iluminando o caminho dos que lutam
Enquanto sorri entre as estrelas
Nunca deixe de olhar para o céu


Moniquinha / Monicacompoesia

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